Excelente artigo, baseado em evidências científicas, que trata de dúvidas
muito recorrentes, como a interferência negativa sobre a amamentação, a
alteração do tônus muscular da musculatura bucal, possíveis deformações
esqueléticas faciais, a inexistência de bicos comerciais que sejam
comparáveis ao bico do peito, a falácia de que chupeta é menos
prejudicial que o dedo, a ligação entre a chupeta e a síndrome do
respirador bucal, entre outros tópicos tão importantes quanto.
mais em
http://www.cientistaqueviroumae.com.br/2012/09/chupeta-o-que-toda-mae-e-pai-deveria.html
O parto é um fenómeno natural, seja em casa ou no hospital. Este blog é a recolha de informações que mostram que dar à luz pode ser, de facto, um processo de lucidez e consciência, não só para a mulher e o bebé, mas também para aqueles que os rodeiam... (e depois do parto outras luzes brilham...)
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Porque é que as crianças despertam durante a noite?...
"À medida que a criança cresce se torna mais independente. Isso não
significa que passe mais tempo sozinho, ou que faça as coisas sem ajuda,
porque o ser humano é um animal social, e não é normal estar sozinho. Para um ser humano, a solidão não é independência, mas sim abandono.
A independência consiste em sermos capazes de viver em comunidade,
expressando nossas necessidades para conseguir a ajuda dos outros, e,
oferecendo a nossa ajuda para satisfazer as necessidades dos demais.
Agora você não precisa verificar se ele está respirando, ele irá te
dizer! Como está se tornando independente, ele é quem ficará de guarda.
Ele irá acordar a cada hora e meia ou duas horas, para procurar por sua
mãe. Se ela estiver por perto, ele irá cheirá-la, irá sentir o seu
calor, irá tocá-la, talvez vá mamar um pouco, e voltará a dormir. Se a
sua mãe não estiver por perto, se colocará a chorar até que ela venha.
Se a mãe vem em seguida, se acalmará rapidamente. Se ela demorar,
permanecerá desperto e atento, como medida de segurança, para não perder
a mãe novamente.
É aqui aonde a vida real não coincide com os livros, porque disseram
às mães, que, quanto mais o filho vai crescendo, mais ele irá dormir. E
ficam surpresas porque é exatamente o oposto. Não se trata de “insónia
infantil”, ou “maus hábitos”. É simplesmente um comportamento natural
dos bebés nos primeiros anos de vida. Conduta esta que vai desaparecendo
por si só, independente da “educação” ou do “treinamento”, mas porque a
criança se torna maior e precisa da presença contínua de sua mãe.
Se toda vez que o seu filho chorar, você atendê-lo estará o
encorajando a se tornar independente, isto é, aprendendo a expressar
suas necessidades aos outros sendo considerado “normal” ser atendido.
Isto vai ajudá-lo a se tornar um adulto confiante e integrado à sua
sociedade. Se, quando se filho chora você o deixa chorar, está o
ensinando que as suas necessidades não são realmente importantes, e que
as outras pessoas são mais “sábias e poderosas” e que podem decidir o
que é melhor ou não para ele. Assim, ele se tornará mais dependente,
porque dependerá dos caprichos dos outros, e nunca se julgará
suficientemente importante para ser reconhecido."
Por: Dr. Carlos González
Mais em:
http://comunidadeams.wordpress.com/2013/01/08/porque-as-criancas-despertam-durante-a-noite/
Para quem visita pessoas que tiveram bebés recentemente... muito útil
Não há leites fracos...
Neste artigo vem uma lista das coisa que nunca se deve dizer a quem está a amamentar...
20 coisas para NÃO dizer (ou perguntar) a uma mãe sobre amamentação:
Eu incluiria... "Mas porque é que não experimentas dar uma semana biberão e depois vês?"
ou "Que mãe severa, matas a tua criança à fome!..."
Passei a dizer a mim mesma: "O MEU LEITE É FORTE, ANTI-OBSTIPANTE, ANTI-CÓLICAS E TRANQUILIZANTE." E "A MINHA FILHA É CADA DIA MAIS RECHONCHUDA E MUITO SAUDÁVEL"
http://revistapaisefilhos.uol.com.br/do-leitor/20-coisas-para-nao-dizer-a-uma-mae-sobre-amamentacao-
20 coisas para NÃO dizer (ou perguntar) a uma mãe sobre amamentação:
- Você tem leite?
- Xiiii, você não vai conseguir amamentar porque não tem bico
- Melhor dar complemento porque ele não vai mamar
- Nossa, seu leite não desceu ainda?
- Acho que o seu bebê está passando fome
- É melhor você dar mamadeira (OU ENTÃO: Nossa, por que você já deu mamadeira?)
- Coloca bico de silicone ou concha (ou qualquer outro “apetrecho”) para o leite sair porque você não vai conseguir de outro jeito
- Essa criança está chorando muito, deve ser por que seu leite é fraco
- Será que o bebê mamou o suficiente?
- Você parece ter pouco leite
- Humm, seu bebê está chorando porque tem fome
- Essa criança mama demais (OU ENTÃO: Essa criança mama pouco)
- Você não vai acordar o bebê para ele mamar?
- Cuidado para o leite não secar!
- Olha o tamanho dessa criança, ainda está mamando?
- Quando você vai parar de amamentar?
- Nossa, mas essa criança vai mamar até quando tiver dentes?
- Cuidado, quem amamenta por muito tempo fica com o seio caído
- Pra que ainda amamentar? Depois dos seis meses não tem necessidade
- Ai, que pena, você não conseguiu amamentar seu filho?
Eu incluiria... "Mas porque é que não experimentas dar uma semana biberão e depois vês?"
ou "Que mãe severa, matas a tua criança à fome!..."
Passei a dizer a mim mesma: "O MEU LEITE É FORTE, ANTI-OBSTIPANTE, ANTI-CÓLICAS E TRANQUILIZANTE." E "A MINHA FILHA É CADA DIA MAIS RECHONCHUDA E MUITO SAUDÁVEL"
http://revistapaisefilhos.uol.com.br/do-leitor/20-coisas-para-nao-dizer-a-uma-mae-sobre-amamentacao-
Amamentação e cenas...
Um dos grandes espantos foi a amamentação... Desde os primeiros minutos de vida que a minha filha encontrou mama para se consolar e alimentar... Na primeira semana, a subida de leite foi bem mais dolorosa do que eu tinha imaginado. Se não fosse a sabedoria das mulheres próximas de mim, teria sido bem pior... Duas semanas depois, a dor intensa da pega tinha passado mas foram precisas umas boas 8 semanas para deixar de ter encaroçamentos, bolhas de leite... enfim, uma vez, às 7 semanas, em duas horas e com a casa cheia de amigos, tive uma crise de choro, de encaroçamento intenso, de febre a 39ºC e quase fazia uma mastite. Graças ao apoio incondicional dos amigos e marido e ao Brufen, restabeleci-me do momento que considero mais marcante no pós-parto. Aos 3 meses começo a perceber porque é que se fala tanta coisa boa da amamentação... :) Bom, mas quero deixar aqui um partilha que considero importante: quando aos 2 meses o pediatra da A. me disse que ela tinha tido fome e que em 15 dias tinha engordado 30g e que, por isso, precisava tomar suplemento, eu tive outro momento importante neste pós-parto. Passei uma tarde entristecida e insegura, pois à minha volta tinha quem acreditasse que o biberão seria a melhor opção e que o meu leite era fraco, mas, ao ler na net uma série de artigos, ter telefonado para a linha SOS Amamentação e ter frequentado o grupo de apoio no Centro Pré e Pós Parto, percebi que o melhor seria empoderar-me e assumir corajosamente as minhas escolhas. Sem ter nada contra o suplemento, simplesmente decidi que gostaria de tentar antes de mais nada dar-me a mim mesma suplemento (hidratar-me muito muito bem, alimentar-me bem, tomar Promil, Lecitina de Soja, Chá de Erva Feno) e se isso não funcionasse, então sim, iria por aí, claro!... E para minha felicidade, A. está a engordar, se bem que uma linha de percentil abaixo. É muito importante seguirmos aquilo que nos dá paz!... Acredito cada vez mais no meu corpo e no corpo da bebé e na programação da biologia...
E nasceu...
A A. nasceu dia 8 de Julho de 2013 e foi um parto abençoado. Estive em casa acompanhada de parteira, doula, os meus pais e o meu querido marido. Depois de 6 horas para fazer a dilatação completa, estive mais 18 horas à espera que o período expulsivo fosse isso mesmo. Mas após 24 horas desde do trabalho de parto, fomos para a maternidade, pois a expulsão tinha deixado de acontecer... 3 horas depois, com a ajuda de ocitocina, uma ventosa e uma equipa espectacular, o milagre aconteceu! A partir daí, percebi que se a gravidez e o parto tinham sido abençoados, as várias provas desafiantes continuavam a acontecer e muitas coisas boas nos estavam constantemente a ser oferecidas, quase ao minuto. Milagre atrás de milagre. A gratidão está no meu coração. Acabei por viver o melhor dos dois mundos e ter o parto em casa e no hospital, com as coisas boas de ambos. Em casa, movimentei-me como queria, bebi muita água, comi o que quis (quase nada mas porque eu sou assim...), compartilhei este momento com os meus pais e marido e com ele vivi a sacralidade que eu tanto desejava oferecer-nos, dei espaço a todas as emoções, descobri o meu corpo numa viagem que algures está registada dentro de mim, respeitando os seus ritmos. No hospital, resolvi uma infecção que estava há 1 mês para ser tratada devidamente (o uso de antibióticos foi uma coisa boa), dei avanço a um trabalho de parto que me parecia estagnado e vivi a total entrega e fé quando me deitei na marquesa no bloco operatório. Confirmei que a dor e o sofrimento são coisas muito diferentes e surpreendi-me por não ter tido tempo de viver medo ou cansaço. Simplesmente aceitei o ritmo do trabalho de parto e estive sempre centrada naquilo que o meu corpo me dizia. Sem dúvida que para mim, ter vivido o meu corpo 100% livre de analgesias e anestesias, me deu confiança e tranquilidade. O contrário teria sido complicado de gerir. É extraordinária a força da biologia e como a natureza está orientada para a harmonia... Cada parto envolve riscos e fé e o nascimento é um dos momentos mais sagrados da vida! Não Mexe, Não Estraga! Amén!
Subscrever:
Mensagens (Atom)