sexta-feira, 18 de outubro de 2013

chupeta? sim ou não?

Excelente artigo, baseado em evidências científicas, que trata de dúvidas muito recorrentes, como a interferência negativa sobre a amamentação, a alteração do tônus muscular da musculatura bucal, possíveis deformações esqueléticas faciais, a inexistência de bicos comerciais que sejam comparáveis ao bico do peito, a falácia de que chupeta é menos prejudicial que o dedo, a ligação entre a chupeta e a síndrome do respirador bucal, entre outros tópicos tão importantes quanto.

mais em
http://www.cientistaqueviroumae.com.br/2012/09/chupeta-o-que-toda-mae-e-pai-deveria.html

jogos para bebés

http://www.fnac.pt/Bebes-Inteligentes-Jogos-para-Brincar-e-Aprender-Jackie-Silberg/a277567

dormir com os bebés...

http://www.maternidadeconsciente.com.br/artigos/dormindo-com-bebes/

os panos - passo a passo

http://www.psicolor.net/PT/Psicolor_em_portugues/Os_panos.html

Manduca - o porta-bebés de longa duração

http://www.akashakids.com/index.html

gostei...

mais sobre panos porta-bebés - Babylonia Tricot-Slen

colocar o pano porta-bebés - Moby Wrap Instructions

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Porque é que as crianças despertam durante a noite?...

 "À medida que a criança cresce se torna mais independente. Isso não significa que passe mais tempo sozinho, ou que faça as coisas sem ajuda, porque o ser humano é um animal social, e não é normal estar sozinho. Para um ser humano, a solidão não é independência, mas sim abandono.

A independência consiste em sermos capazes de viver em comunidade, expressando nossas necessidades para conseguir a ajuda dos outros, e, oferecendo a nossa ajuda para satisfazer as necessidades dos demais. Agora você não precisa verificar se ele está respirando, ele irá te dizer! Como está se tornando independente, ele é quem ficará de guarda. Ele irá acordar a cada hora e meia ou duas horas, para procurar por sua mãe. Se ela estiver por perto, ele irá cheirá-la, irá sentir o seu calor, irá tocá-la, talvez vá mamar um pouco, e voltará a dormir. Se a sua mãe não estiver por perto, se colocará a chorar até que ela venha. Se a mãe vem em seguida, se acalmará rapidamente. Se ela demorar, permanecerá desperto e atento, como medida de segurança, para não perder a mãe novamente.

É aqui aonde a vida real não coincide com os livros, porque disseram às mães, que, quanto mais o filho vai crescendo, mais ele irá dormir. E ficam surpresas porque é exatamente o oposto. Não se trata de “insónia infantil”, ou “maus hábitos”. É simplesmente um comportamento natural dos bebés nos primeiros anos de vida. Conduta esta que vai desaparecendo por si só, independente da “educação” ou do “treinamento”, mas porque a criança se torna maior e precisa da presença contínua de sua mãe.

Se toda vez que o seu filho chorar, você atendê-lo estará o encorajando a se tornar independente, isto é, aprendendo a expressar suas necessidades aos outros sendo considerado “normal” ser atendido. Isto vai ajudá-lo a se tornar um adulto confiante e integrado à sua sociedade. Se, quando se filho chora você o deixa chorar, está o ensinando que as suas necessidades não são realmente importantes, e que as outras pessoas são mais “sábias e poderosas” e que podem decidir o que é melhor ou não para ele. Assim, ele se tornará mais dependente, porque dependerá dos caprichos dos outros, e nunca se julgará suficientemente importante para ser reconhecido."

 Por: Dr. Carlos González

Mais em:
http://comunidadeams.wordpress.com/2013/01/08/porque-as-criancas-despertam-durante-a-noite/

Para quem visita pessoas que tiveram bebés recentemente... muito útil

http://williamsburgmothering.com/2013/09/30/going-to-visit-family-or-friends-who-have-a-new-baby-follow-these-tips/

Não há leites fracos...

Neste artigo vem uma lista das coisa que nunca se deve dizer a quem está a amamentar...

20 coisas para NÃO dizer (ou perguntar) a uma mãe sobre amamentação:  
  1. Você tem leite?
  2. Xiiii, você não vai conseguir amamentar porque não tem bico
  3. Melhor dar complemento porque ele não vai mamar
  4. Nossa, seu leite não desceu ainda?
  5. Acho que o seu bebê está passando fome
  6. É melhor você dar mamadeira (OU ENTÃO: Nossa, por que você já deu mamadeira?)
  7. Coloca bico de silicone ou concha (ou qualquer outro “apetrecho”) para o leite sair porque você não vai conseguir de outro jeito
  8. Essa criança está chorando muito, deve ser por que seu leite é fraco
  9. Será que o bebê mamou o suficiente?
  10. Você parece ter pouco leite
  11. Humm, seu bebê está chorando porque tem fome
  12. Essa criança mama demais (OU ENTÃO: Essa criança mama pouco)
  13. Você não vai acordar o bebê para ele mamar?
  14. Cuidado para o leite não secar!
  15. Olha o tamanho dessa criança, ainda está mamando?
  16. Quando você vai parar de amamentar? 
  17. Nossa, mas essa criança vai mamar até quando tiver dentes?
  18. Cuidado, quem amamenta por muito tempo fica com o seio caído
  19. Pra que ainda amamentar? Depois dos seis meses não tem necessidade
  20. Ai, que pena, você não conseguiu amamentar seu filho? 
Queridas leitoras, essa é a minha lista. Que outras frases você incluiria?

Eu incluiria... "Mas porque é que não experimentas dar uma semana biberão e depois vês?"

ou "Que mãe severa, matas a tua criança à fome!..."

Passei a dizer a mim mesma: "O MEU LEITE É FORTE, ANTI-OBSTIPANTE, ANTI-CÓLICAS E TRANQUILIZANTE." E "A MINHA FILHA É CADA DIA MAIS RECHONCHUDA E MUITO SAUDÁVEL"


http://revistapaisefilhos.uol.com.br/do-leitor/20-coisas-para-nao-dizer-a-uma-mae-sobre-amamentacao-

Amamentação e cenas...

Um dos grandes espantos foi a amamentação... Desde os primeiros minutos de vida que a minha filha encontrou mama para se consolar e alimentar... Na primeira semana, a subida de leite foi bem mais dolorosa do que eu tinha imaginado. Se não fosse a sabedoria das mulheres próximas de mim, teria sido bem pior... Duas semanas depois, a dor intensa da pega tinha passado mas foram precisas umas boas 8 semanas para deixar de ter encaroçamentos, bolhas de leite... enfim, uma vez, às 7 semanas, em duas horas e com a casa cheia de amigos, tive uma crise de choro, de encaroçamento intenso, de febre a 39ºC e quase fazia uma mastite. Graças ao apoio incondicional dos amigos e marido e ao Brufen, restabeleci-me do momento que considero mais marcante no pós-parto. Aos 3 meses começo a perceber porque é que se fala tanta coisa boa da amamentação... :) Bom, mas quero deixar aqui um partilha que considero importante: quando aos 2 meses o pediatra da A. me disse que ela tinha tido fome e que em 15 dias tinha engordado 30g e que, por isso, precisava tomar suplemento, eu tive outro momento importante neste pós-parto. Passei uma tarde entristecida e insegura, pois à minha volta tinha quem acreditasse que o biberão seria a melhor opção e que o meu leite era fraco, mas, ao ler na net uma série de artigos, ter telefonado para a linha SOS Amamentação e ter frequentado o grupo de apoio no Centro Pré e Pós Parto, percebi que o melhor seria empoderar-me e assumir corajosamente as minhas escolhas. Sem ter nada contra o suplemento, simplesmente decidi que gostaria de tentar antes de mais nada dar-me a mim mesma suplemento (hidratar-me muito muito bem, alimentar-me bem, tomar Promil, Lecitina de Soja, Chá de Erva Feno) e se isso não funcionasse, então sim, iria por aí, claro!... E para minha felicidade, A. está a engordar, se bem que uma linha de percentil abaixo. É muito importante seguirmos aquilo que nos dá paz!... Acredito cada vez mais no meu corpo e no corpo da bebé e na programação da biologia...

E nasceu...

A A. nasceu dia 8 de Julho de 2013 e foi um parto abençoado. Estive em casa acompanhada de parteira, doula, os meus pais e o meu querido marido. Depois de 6 horas para fazer a dilatação completa, estive mais 18 horas à espera que o período expulsivo fosse isso mesmo. Mas após 24 horas desde do trabalho de parto, fomos para a maternidade, pois a expulsão tinha deixado de acontecer... 3 horas depois, com a ajuda de ocitocina, uma ventosa e uma equipa espectacular, o milagre aconteceu! A partir daí, percebi que se a gravidez e o parto tinham sido abençoados, as várias provas desafiantes continuavam a acontecer e muitas coisas boas nos estavam constantemente a ser oferecidas, quase ao minuto. Milagre atrás de milagre. A gratidão está no meu coração. Acabei por viver o melhor dos dois mundos e ter o parto em casa e no hospital, com as coisas boas de ambos. Em casa, movimentei-me como queria, bebi muita água, comi o que quis (quase nada mas porque eu sou assim...), compartilhei este momento com os meus pais e marido e com ele vivi a sacralidade que eu tanto desejava oferecer-nos, dei espaço a todas as emoções, descobri o meu corpo numa viagem que algures está registada dentro de mim, respeitando os seus ritmos. No hospital, resolvi uma infecção que estava há 1 mês para ser tratada devidamente (o uso de antibióticos foi uma coisa boa), dei avanço a um trabalho de parto que me parecia estagnado e vivi a total entrega e fé quando me deitei na marquesa no bloco operatório. Confirmei que a dor e o sofrimento são coisas muito diferentes e surpreendi-me por não ter tido tempo de viver medo ou cansaço. Simplesmente aceitei o ritmo do trabalho de parto e estive sempre centrada naquilo que o meu corpo me dizia. Sem dúvida que para mim, ter vivido o meu corpo 100% livre de analgesias e anestesias, me deu confiança e tranquilidade. O contrário teria sido complicado de gerir. É extraordinária a força da biologia e como a natureza está orientada para a harmonia... Cada parto envolve riscos e fé e o nascimento é um dos momentos mais sagrados da vida! Não Mexe, Não Estraga! Amén!