segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Náusea... para que te quero?!...

Fonte: http://www.todopapas.com.pt/gravidez/sintomas-de-gravidez/nauseas-10-truques-para-evita-las-2025


Náuseas! Para todas as grávidas esta palavra é sinónimo de mal-estar incessante, de vómitos, de perda de peso e de desagrado pela comida. Resumindo, um verdadeiro problema que pode persistir até ao final do terceiro mês. Embora cada grávida seja diferente, ter náuseas é bastante comum durante a gestação. Cerca de 50% das mulheres sofrem de náuseas e vómitos, já 25% só têm náuseas e outras 25% não são afectadas por este problema.

Na maioria das mulheres os sintomas começam a melhorar a partir da 12ªsemana de gestação; mas essa luz no final do túnel pode parecer demasiado lenta no inicio da gravidez. Apenas uma pequena percentagem de mulheres continuam a ter estes desagradáveis episódios durante os nove meses. A única coisa positiva de tudo isto é que é um sinal de uma gravidez saudável.

O que as provoca?
Não se conhecem nem os mecanismos nem as causas que as produzem. A sua origem é bastante misteriosa. São as hormonas? O relaxamento muscular do estômago? A falta de vitamina B6? Alguns especialistas defendem inclusivo uma origem psicológica.

Os odores
O sentido do olfacto da mulher grávida altera durante as primeiras semanas da gestação, tornando-se muito mais sensível. Assim, alguns odores que antes eram agradáveis ou que não tinham nenhuma consequência particular, convertem-se agora em verdadeiros desconfortos chegando a provocar as conhecidas náuseas. O seu iogurte preferido, o seu perfume habitual ou o odor da pintura fresca podem ser agora verdadeiros pesadelos.

As hormonas
As grávidas estão sujeitas a alterações cujos efeitos se sofrem desde o inicio da gravidez e podem acarretar igualmente alterações de humor e náuseas. O nível hormonal das mulheres com gémeos ou trigémeos é mais alto, pelo que é mais provável sofrerem náuseas.

Outra teoria
Alguns investigadores apresentam outras hipóteses. Segundo os mesmos as náuseas estão associadas a um antigo mecanismo de defesa do nosso corpo para se proteger da ingestão de venenos. Mas que devido à grande variedade de alimentos que temos à nossa disposição, não é de estranhar que este sistema de protecção fique desequilibrado e rejeite também os alimentos saudáveis.
Tenha em conta que a fome e o cansaço podem agravar a situação. As náuseas podem surgir todas as manhãs ao levantar-se ou quando altera a sua posição.

Como combatê-las
Existem diversos métodos para ajudar a evitar as náuseas da gravidez: experimente-os para descobrir qual é o que melhor funciona no seu caso.
- Alterações dietéticas: está provado que os alimentos ricos em proteínas podem ajudar a reduzir as náuseas. Experimente com distintos alimentos para encontrar o que tolera melhor. Talvez deva evitar as comidas picantes, por exemplo. É importante que coma algumas coisas entre um ataque de náuseas e outro, para evitar a excessiva perda de peso. Para além disto, beba muitos líquidos.
- Medicação: existem várias medicinas para aliviar as náuseas da gravidez. O mais importante é tratá-las de forma precoce. Um atraso no tratamento poderá permitir que o vómito se torne mais severo com o passar do tempo. A ingestão de piridoxina (vitamina B6) pode ser útil. O uso de pastilhas contra os enjoos que contenham prometacina é seguro e pode ter êxito. Em qualquer caso se as náuseas persistirem peça ao seu médico que lhe receite um medicamento para acalmá-las.
- Acupressão: esta técnica japonesa, baseada na pressão dos tendões pode ser muito útil. Um sistema simples são as pulseiras de acupressão comercializadas para evitar enjoos nas viagens.

Dez truques …
Antes de procurar um antídoto infalível deve encontrar o que é que exactamente lhe provoca as náuseas e os vómitos, isto para tentar evitá-los. Mas se persistem e se não as suporta, o seu médico poderá ajudá-la. Mas antes de chegar esta solução, aconselhamo-la a experimentar estes truques:
  • Se tem náuseas matinais beba um copo de água, coma uma bolacha e leve o seu tempo para levantar-se, espere pelo menos um quarto de hora na cama até colocar os pés no chão. Na realidade o ideal é tomar o pequeno-almoço na cama à base de hidratos de carbono, proteínas e açúcares lentos (bolachas, pão, fruta, etc.). Aqui tem uma magnífica desculpa para que lhe levem o pequeno-almoço à cama.
  • Coma frequentemente: não se trata de que passe o tempo a comer, mas é melhor ter náuseas com o estômago cheio. Ao longo do dia coma uma maça, frutos secos, tostas de pão integral, etc. Evite os alimentos ricos em gorduras, difíceis de digerir, os fritos e os alimentos muito picantes. Não coma aquilo que o simples odor ou consistência lhe provoquem náuseas. Quando acabar de comer não lave imediatamente os dentes, já que isto pode ocasionar vómitos.
  • Respire fundo: a simples respiração de ar puro pode combater eficazmente as náuseas. Sempre que seja possível durma com a janela aberta para que entre ar fresco enquanto dorme. Notará a diferença ao acordar!
  • Compre limões: corte um limão ao meio e cheire-o quando tiver uma náusea ou beba sumo de limão exprimido com um pouco de açúcar ou água mineral com umas gotas de limão.
  • Beba infusões: pode escolher os ingredientes que mais gosta ou que mais lhe apeteça nesse momento. Quais são as mais eficazes? De casca de laranja, de menta, de anis, etc.
  • Beba bebidas gaseificadas, mas sem abusar. A Coca-Cola (de preferência sem cafeína), a gasosa ou os refrescos com gás, consumidos em pequenas quantidades, podem dar uma grande ajuda para uma melhor digestão.
  • Água a toda a hora: beba entre 10 a 12 copos de água ao longo do dia e molhe a cara com uma toalha húmida de vez em quando.
  • Gengibre, o seu novo aliado! A Organização Mundial de Saúde reconheceu os benefícios do uso tradicional da raiz de gengibre para prevenir as náuseas e os vómitos derivados do estado de gestação. Em qualquer caso tem de ser comido com moderação. Pode comer gengibre seco, sem ultrapassar as 2g por dia. Também o pode comer fresco, 2g de gengibre seco correspondem a 10g de gengibre fresco. Coma-o ou beba-o em forma de infusão e utilize-o ralado em saladas e outros pratos. Se for mais cómodo por optar por pastilhas de gengibre, à venda em ervanárias.
  • Evite os movimentos bruscos. Repouse várias vezes ao dia, deitada com uma almofada debaixo da cabeça e outra debaixo das pernas. Sente-se um pouco depois de comer, a gravidade ajudará a manter a comida no estômago.
  • Recorra a um especialista: se nenhum dos truques caseiros funcionar e se não encontra nenhuma solução consulte o seu ginecologista, ele poderá receitar-lhe algum medicamento. Se preferir pode recorrer a tratamentos alternativos: homeopatia ou acupunctura. 
  • Sumos anti náuseas Numa liquidificadora ou com a varinha magica misture os seguintes ingredientes:

    - Gengibre, kiwi e hortelã.

    - Maçã, gengibre e cenoura.
    - Ananás, kiwi, laranja e hortelã.

Joe Cocker - You Are So Beautiful

TEDxAmazônia - Suely Carvalho sobre o nosso primeiro direito: o de nasce...

Cindy Lauper - True Colors

Desmistificando a Toxoplasmose

"Parabéns: você está grávida de 2 meses! Só tem um senão: você não está imune à toxoplasmose e se quiser ter uma gravidez bem sucedida deve desfazer-se do seu cão e do seu gato"

Certamente que estas palavras infelizmente tão repetidas nos consultórios médicos já foram ouvidas por centenas de mulheres cujo coração ficou dividido entre o bem estar do filho tão desejado e o dos seus queridos animais de estimação.

Há motivos para tanta preocupação? Deve a mulher grávida automaticamente dar o seu cão ou gato quando engravida? Devemos acreditar em tudo o que lemos especialmente na imprensa destinada às leitoras do sexo feminino

 É incrível que às portas do 3º milénio tantos médicos e auxiliares de saúde estejam tão mal informados acerca da gravidez e dos gatos. Vamos aqui desmistificar isto de uma vez por todas e verificar que NÃO É NECESSÁRIO LIVRAR-SE DO GATO QUANDO ESTÁ GRÁVIDA, tal como a maioria dos médicos aconselha.

A toxoplasmose pode ocorrer em diversos mamíferos que ingiram carne crua, especialmente através da caça, e que por sua vez ingiram um dos estadios infectantes do protozoário chamado Toxoplasma gondii. Este parasita unicelular tem um ciclo de vida um pouco complicado. Sabe-se que tem de passar por um hospedeiro intermediário e por um definitivo, que é sempre o gato e APENAS O GATO, NÃO O CÃO! O toxoplasma só consegue produzir oocistos infectantes no intestino do gato. O cão não transmite toxoplasmose, coisa nenhuma. Que isto fique bem claro.

O ser humano serve portanto de hospedeiro intermediário. Nele o parasita enquista nos músculos ou outras partes do organismo. Mas esta infecção é geralmente assintomática. Muitas pessoas podem contrair toxoplasmose e não se aperceber disso, mas caso tenham sintomas estes podem ser febre baixa, dores musculares, aumento do volume dos gânglios linfáticos, perda de apetite e dores de garganta.

Uma vez exposto à doença, o ser humano desenvolve imunidade contra o parasita e raramente torna a adoecer com toxoplasmose. Isto é confirmado através de uma análise sanguínea a qual revelará que a pessoa é seropositiva em relação a esta doença. A mulher grávida seropositiva já teve a doença por isso já não há risco para o feto. Apenas grupos de risco tais como as pessoas que padecem de SIDA ou outra situação que deprima o seu sistema imunitário (pessoas que fizeram recentemente algum transplante), estão em risco de adoecer novamente e de maneira grave (pneumonias ou doenças neurológicas).

Mas o caso complica-se se a mulher grávida não é seropositiva quando engravida. Neste caso ela não deve contrair toxoplasmose pela 1ª vez durante os primeiros 3 meses de gravidez (após este período os riscos são significativamente menores). Apanhar toxoplasmose durante o 1º trimestre de gravidez equivale ao risco do bebé nascer com graves deformações neurológicas ou mesmo retardamento mental.

Já estamos a ver porque há tanto pânico... mas de alguma forma exagerado. Vamos ver porquê. Se a leitora possui um gato já há algum tempo que vive exclusivamente em casa, e que jamais come carne crua, você NÃO está em risco. De facto está cientificamente provado que manusear carne crua ou trabalhar em jardinagem sem luvas é mais arriscado do que fazer festas ao seu gato.

Os gatos contraem toxoplasmose por comerem carne crua ou caça (ratos, p ex.) que contenham algum dos 3 estadios infectantes deste parasita. Neste caso os gatos excretarão pelas fezes oocistos infectantes 3 a 10 dias após a ingestão de tecidos infectados. Esta excreção pode durar até 14 dias após a 1ª exposição do gato ao parasita. MAS APÓS ESSE PERÍODO É POUCO PROVÁVEL QUE O GATO EXCRETE DE NOVO, pois tal como os humanos, o gato desenvolve imunidade contra o toxoplasma. Os oocistos excretados nas fezes transformam-se em infectantes apenas1 a 4 dias após a excreção e podem permanecer assim no meio ambiente por vários meses. Se você eliminar as fezes do gato diariamente da caixa de areia, especialmente se usar luvas, bem vê que o risco de contrair toxoplasmose é mínimo!

Normalmente os felinos não exibem sintomas de toxoplasmose. Todavia os gatos infectados e que inadvertidamente contraem alguma doença imunossupressora (FIV ou FELV) podem adoecer gravemente com sintomas variados: letargia, depressão, febre, diarreia, pneumonia, hepatite, uveite (inflamação ocular grave) ou mesmo doenças neurológicas.

Existem muitas maneiras de minimizar o risco de contrair toxoplasmose. Cozinhe muito bem a carne pelo menos 15 a 20 m antes de a consumir. Tanto as carnes de vaca como o porco e o borrego podem transmitir a doença se consumidas cruas ou mal cozinhadas. O leite não pasteurizado de vaca, cabra ou ovelha também pode conter oocistos. Mantenha o seu gato exclusivamente em casa, não permita que ele consuma o que caça nem lhe forneça carne crua. Alimente-o com rações comerciais apropriadas.

Alguns médicos aconselham as grávidas a testar o seu gato para ver se é seropositivo ou não. Acho contraproducente até porque se der positivo, o gato pode já estar imune à doença, e já nem estar na fase de eliminação dos oocistos. Ou seja: pode já ter apanhado a doença há anos e agora já não constituir perigo nenhum. A má interpretação do teste pode condenar um gato que a priori pode não constituir perigo nenhum... Se o teste dá negativo, então melhor ainda! Não dê nada cru ao seu gato e não se preocupe mais com o assunto. O que interessa no fim de tudo é se a mulher grávida é imune ou não. Se não é, deve ser um pouco cuidadosa no primeiro trimestre de gravidez. Aliás, convenhamos: se você possui um gato há anos e ainda não está imune ao toxoplasma, não vai ser agora por azar que vai apanhar a doença só porque está grávida!

O mais provável é que o seu gato não lhe transmita mesmo a doença. E ainda mais: normalmente as mulheres descobrem que estão grávidas no 2º mês de gravidez. Se já passaram 2 meses de risco sem ter cuidados, porque entrar em pânico com o seu bichaninho se já só falta mais um mês de alto risco para o feto? Muitas pessoas não se apercebem deste facto...

A toxoplasmose não é o único perigo que as grávidas têm de enfrentar. Se houver boa higiene, e consumo de carne apenas bem cozinhada, a maioria dos problemas serão evitados. A toxoplasmose não é nenhuma novidade e as mulheres grávidas não devem temer possuir gatos. A companhia e a devoção que os felinos nos dedicam ultrapassa em muito o risco de nos expormos a doenças. Todavia se restam algumas dúvidas não hesite em contactar-nos ou o médico veterinário do seu companheiro felino! Estime-o, não o abandone! 

 7 MANEIRAS DE EVITAR CONTRAIR TOXOPLASMOSE

1 Verifique através de análise sanguínea se é imune ou não. Se der positivo, então não tem nada que se preocupar. Se der negativo e não for imune, lave sempre bem as mãos após contactar com qualquer gato.

2 Use luvas de borracha e lave bem as suas mãos após fazer jardinagem. A forma infectante do parasita pode viver por longos períodos de tempo na sujidade e areia onde os gatos defecam.

3 Calce umas luvas e lave e esvazie a caixa de areia do gato diariamente para os oocistos não terem a oportunidade de se tornarem infectantes.

4 Beba leite pasteurizado, nunca cru.

5 Consuma carne sempre bem cozinhada, nunca em "sangue" e lave muito bem as suas mão após manipular carne e vegetais crus.

6 Não coma ovos crus ou mal passados (cuidado com os ovos estrelados).

7 Não coma saladas fora de casa sem saber se foram bem lavadas. Convém lavá-las com água e umas gotinhas de lexívia.

Fonte: www.arcadenoe.sapo.pt
Autor: Sofia Marques, médica veterinária
Data: Domingo, 20 de Outubro 2002

Sic Notícias sobre partos na água

A Sic Notícias mostra um vídeo sobre o Hospital São Bernardo, em Setúbal, que tem feito um grande trabalho de forma a permitir que sejam feitos partos naturais, neste caso, na água. Ora aí está uma bela notícia... :)

Clique no link em baixo e veja o vídeo...

http://sicnoticias.sapo.pt/vida/2012/12/01/hospital-sao-bernardo-e-o-unico-na-peninsula-iberica-onde-se-realizam-partos-na-agua

Para mudar o mundo, primeiro é preciso mudar a forma de nascer

Pensei muito seriamente antes de criar este blogue. Blogues há muitos (eu mesma já tenho uns quantos...) e então sobre bebés e mamãs, é o que há mais... Tenho 8 semanas de gravidez e anunciei-o oficialmente há 4 semanas. Desde então, passei por 1 semana de muita fome, 2 semanas intensas de náuseas, enjôos e vómitos e 1 semana de alguma instabilidade entre fome e náusea mas já sem me sentir tão doente e desvitalizada. No meio, deste processo, para algumas mulheres, dito normal, vou-me começando a questionar relativamente aos próximos capítulos, sobretudo, o parto. Pareceu-me interessante não passar por tudo isto de forma silenciosa e autónoma, pois quero, acima de tudo, partilhá-lo com o meu marido, "o grávido", e também com aqueles que me estão próximos... A chegada de mais um ser a esta planeta é uma dádiva que nos dá a oportunidade de renascer. A humanidade pode reencontrar a sua natureza se a deixarem parir em paz... É como diz Michel Odent: "Para mudar o mundo, primeiro é preciso mudar a forma de nascer".